quarta-feira, 1 de julho de 2015

Uma Declaração Evangélica sobre o Casamento

Uma Declaração Evangélica sobre o Casamento

UmaDeclaracao
Diante da recente decisão da Suprema Corte dos EUA de redefinir o conceito de casamento, mais de 100 pastores assinaram uma Declaração Evangélica sobre o Casamento.
Como cristãos evangélicos, discordamos da decisão da Suprema Corte que redefine o casamento. O Estado não criou a família, e não deveria tentar recriar a família à sua própria imagem. Não capitularemos quanto ao casamento, pois a autoridade bíblica exige que não o façamos. O desfecho da decisão da Suprema Corte de redefinir o casamento representa o que parece ser resultado de meio século de testemunhar o declínio do casamento através do divórcio, coabitação e uma cosmovisão de liberdade sexual quase sem limites. As ações da Suprema Corte representam riscos incalculáveis para um tecido social já volátil ao alienar aqueles cujas crenças a respeito do casamento são motivadas por profundas convicções bíblicas e preocupação pelo bem comum.
A Bíblia claramente ensina a verdade permanente de que o casamento consiste de um homem e uma mulher. De Gênesis a Apocalipse, a autoridade da Escritura testifica da natureza do casamento bíblico como especificamente limitado à complementaridade de homem e mulher. Tal verdade não é negociável. O próprio Senhor Jesus disse que o casamento existe desde o princípio (Mt 19.4-6), portanto, nenhuma instituição humana tem a autoridade de redefinir o casamento assim como nenhuma instituição humana tem a autoridade de redefinir o evangelho, que o casamento misteriosamente reflete (Ef 5.32). A decisão da Suprema Corte de redefinir o casamento demonstra um discernimento equivocado ao desconsiderar o que a história e incontáveis civilizações passaram adiante até chegar a nós, mas também representa um resultado com o qual os próprios evangélicos, infelizmente, não são inocentes de ter contribuído. Muitas vezes, evangélicos professos falharam em ser modelos dos ideais que tão preciosamente estimamos e cremos serem centrais para a proclamação do evangelho.
Igrejas evangélicas devem ser fiéis ao testemunho bíblico do casamento, independente de mudanças culturais. As igrejas evangélicas dos Estados Unidos encontram-se agora em uma nova paisagem moral que nos chama a ministrar em um contexto cada vez mais hostil à ética sexual bíblica. Isso não é novo na história da igreja. Desde seus primórdios, quer fosse na margem da sociedade ou em uma posição de influência, a igreja é definida pelo evangelho. Nós insistimos que o evangelho traz boas novas a todas as pessoas, independentemente de a cultura considerar ou não as novas boas.
O evangelho deve informar nossa abordagem ao testemunho público. Como evangélicos animados pelas boas novas de que Deus oferece reconciliação através da vida, morte e ressurreição do seu Filho, Jesus, nós nos comprometemos a:
• Respeitar e orar pelas nossas autoridades governantes, mesmo enquanto passamos pelo processo democrático de reconstruir uma cultura de casamento (Rm 13.1-7);
• Comunicar a verdade a respeito do casamento bíblico de uma maneira que traga cura para uma cultura sexualmente doente;
• Afirmar o mandato bíblico de que todas as pessoas, incluindo Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT) e pessoas de quaisquer outras orientações sexuais, são criadas à imagem de Deus e merecem dignidade e respeito;
• Amar os nossos próximos independentemente de quaisquer desacordos que surjam como resultado de crenças conflitantes a respeito do casamento;
• Conviver de maneira respeitosa e cívica com aqueles que possam discordar de nós, em nome do bem comum;
• Cultivar uma cultura comum de liberdade religiosa que permita que prospere a liberdade de viver e crer de maneira diferente.
A redefinição do casamento não deveria ocasionar a erosão da liberdade religiosa. Nos anos que se seguirão, pode ser que instituições evangélicas sejam pressionadas a sacrificar suas sagradas crenças a respeito do casamento e da sexualidade a fim de acomodar quaisquer exigências que a cultura e a lei exijam. Nós não temos a opção de nos adequarmos a tais exigências sem violar nossas consciências e abrir mão do evangelho. Nós não permitiremos que o governo nos coaja ou infrinja os direitos de instituições de viver de acordo com a sagrada crença de que apenas homens e mulheres podem se unir em casamento.
O evangelho de Jesus Cristo determina a forma e o tom do nosso ministério. A teologia cristã considera seus ensinos sobre o casamento atemporais e imutáveis, e assim, devemos nos posicionar firmemente de acordo com tal crença. Ultraje e pânico não são reações dignas daqueles que confiam nas promessas de um Cristo Jesus que reina. Embora creiamos que a Suprema Corte tenha errado em sua decisão, nós nos comprometemos a nos posicionarmos de maneira inabalável e fiel, testificando do ensino bíblico de que o casamento é o pilar principal da sociedade, designado a unir homens, mulheres e crianças. Prometemos proclamar e viver essa verdade a todo custo, com convicções que são comunicadas com bondade e amor.
Signatários:
Russell Moore, Presidente, Comissão de Ética e Liberdade Religiosa
Jim Daly, Presidente, Focus on the Family
R. Albert Mohler, Jr., Presidente, The Southern Baptist Theological Seminary
Jeff Iorg, Presidente, Golden Gate Baptist Theological Seminary
David Platt, Presidente, International Mission Board
Ronnie Floyd, Presidente, Southern Baptist Convention | Pastor Sênior, Cross Church
Frank Page, Presidente e CEO do Comitê Executivo SBC
Danny Akin, Presidente, Southeastern Baptist Theological Seminary
Paige Patterson, Presidente, Southwestern Baptist Theological Seminary
David S. Dockery, Presidente, Trinity International University/Trinity Evangelical Divinity School
Jack Graham, Pastor, Prestonwood Baptist Church
Tony Evans, Pastor Sênior, Oak Cliff Bible Fellowship
Thom Rainer, Presidente, LifeWay Christian Resources
O. S. Hawkins, Presidente, Guidestone Financial Resources
Robert Sloan, Presidente, Houston Baptist University
Barrett Duke, Vice-Presidente de Política Pública e Pesquisa e Diretor do Instituto de Pesquisa, Comissão de Ética e Liberdade Religiosa
Matt Chandler, Pastor Principal de Ensino, The Village Church
John Huffman, Presidente do Conselho Christianity Today e Gordon-Conwell Theological Seminary
Jose Abella, Pastor, Providence Road Church, Miami
Raudel Hernandez, Pastor, Summit Español Raleigh, NC
Felix Cabrera, Pastor, Iglesia Bautista Central, Oklahoma City
Edgar Aponte, Diretor de Desenvolvimento de Liderança Hispânica, Southeastern Baptist Theological Seminary
Samuel Rodriguez, Presidente, Conferência Nacional de Liderança Cristã Hispânica
Jason Duesing, Reitor, Midwestern Baptist Theological Seminary
Jeffrey K. Jue, Reitor, Westminster Theological Seminary
Roland C. Warren, Presidente e CEO, Care Net
Kevin Smith, Pastor de Ensino, Highview Baptist Church
Paul David Tripp, Pastor, Escritor e Conferencista Internacional
Dean Inserra, Pastor Presidente, City Church, Tallahassee
John Stonestreet, Palestrante e Membro, The Chuck Colson Center for Christian Worldview
Ramon Osorio, Mobilizador Hispânico Nacional de Igrejas, North American Mission Board
Jimmy Scroggins, Pastor Presidente, Family Church, West Palm Beach
Jackie Hill Perry, Escritora, Palestrante, Artista
Greg Laurie, Pastor Sênior, Harvest Christian Fellowship
Trip Lee, Rapper, Cantor, Poeta e Escritor
Denny Burk, Professor de Estudos Bíblicos, Boyce College
Paul Chitwood, Diretor Executivo, Kentucky Baptist Convention
J. Ligon Duncan III, Chanceler e CEO, Professor da Cadeira John E. Richards de Teologia Sistemática e Histórica, Reformed Theological Seminary
H.B. Charles Jr., Pastor de Ensino, Shiloh Metropolitan Baptist Church
D. A. Carson, Professor Pesquisador de Novo Testamento, Trinity Evangelical Divinity School
David E. Prince, Professor Assistente de Pregação Cristã, The Southern Baptist Theological Seminary
A.B Vines, Pastor Sênior, New Seasons Church
Mike Cosper, Pastor de Adoração e Artes, Sojourn Community Church
Nathan Lino, Pastor Presidente, Northeast Houston Baptist Church
Heath Lambert, Diretor Executivo, Association of Certified Biblical Counselors
Tony Merida, Pastor de Pregação, Imago Dei Church
Clint Pressley, Pastor, Hickory Grove Baptist Church
Vance Pitman, Pastor Sênior, Hope Church, Las Vegas
Bruce Riley Ashford, Reitor, Southeastern Baptist Theological Seminary
Phillip Bethancourt, Vice-Presidente Executivo, Comissão de Ética e Liberdade Religiosa
Jonathan Leeman, Diretor Editorial, 9Marks
Thomas White, Presidente, Cedarville University
Karen Swallow Prior, Professora de Inglês, Liberty University
Jason Allen, Presidente, Midwestern Baptist Theological Seminary
Rosaria Butterfield, Escritora e Palestrante
J.D. Greear, Pastor, The Summit Church
Collin Hansen, Diretor Editorial, The Gospel Coalition
Eric M. Mason, Pastor Presidente, Epiphany Fellowship Church
Eric Teetsel, Diretor Executivo, Manhattan Declaration
Andrew T. Walker, Diretor de Estudos Políticos, Comissão de Ética e Liberdade Religiosa
Daniel Patterson, Chefe de Gabinete, Comissão de Ética e Liberdade Religiosa
Daniel Darling, Vice-Presidente de Comunicações, Comissão de Ética e Liberdade Religiosa
Trillia Newbell, Diretora de Alcance Comunitário, Comissão de Ética e Liberdade Religiosa
David French, National Review
Paul Nyquist, Presidente e CEO, Moody Bible Institute
Kevin Ezell, Presidente, North American Mission Board
Roger Spradlin, Pastor Sênior, Valley Baptist Church, Bakersfield, Calif.
Carmen Fowler LaBerge, Presidente, Presbyterian Lay Committee
Tommy Nelson, Pastor Sênior, Denton Bible Church
J. P. Moreland, Professor Honorário de Filosofia, Biola University
Bryant Wright, Pastor Sênior, Johnson Ferry Baptist Church
Matthew Lee Anderson, Articulista, Mere Orthodoxy
Gabriel Salguero, Presidente, National Latino Evangelical Coalition
Bruce Frank, Pastor Sênior, Biltmore Baptist Church
Afshin Ziafat, pastor Presidente, Providence Church, Frisco, Texas
David Jeremiah, Pastor Sênior, Shadow Mountain Community Church
Christine Hoover, Escritor
Jim Baucom, Pastor Sênior, Columbia Baptist Church
Samuel W. “Dub” Oliver, Presidente, Union University
James MacDonald, Pastor Sênior, Harvest Bible Chapel
Juan R. Sanchez, Jr., Pastor Sênior, High Pointe Baptist Church, Austin, Texas
David Uth, Pastor Sênior, First Baptist Orlando
Timothy George, Reitor e Professor de Divindade, Beeson Divinity School
Alistair Begg, Pastor Sênior, Parkside Church
Naghmeh Abedini
Steve Gaines, Pastor, Bellevue Baptist Church
Richard Mouw, Professor de Fé e Vida Pública, Fuller Seminary
Ron Sider, Professor Honorário Sênior de Teologia, Ministério Holístico e Política Pública, Palmer Seminary at Eastern University
Randy Alcorn, Diretor, Eternal Perspectives Ministries
Kevin DeYoung, Pastor Sênior, University Reformed Church
Justin Taylor, Escritor e Blogueiro
Dennis Rainey, Presidente, FamilyLife Today
Nancy Leigh DeMoss, Revive our Hearts
Ray Ortlund, Pastor Presidente, Immanuel Nashville
John Bradosky, Bispo Presidente, North American Lutheran Church
Matt Carter, Pastor de Pregação e Visão, The Austin Stone Community Church
Owen Strachan, Presidente, The Council on Biblical Manhood and Womanhood
Richard D. Land, Presidente, Southern Evangelical Seminary
Sam Storms, Pastor Presidente de Pregação e Visão, Bridgeway Church
Bart Barber, Pastor, First Baptist Church of Farmersville
Hunter Baker, Professor Adjunto de Ciências Políticas e Reitor de Instrução, Union University
Bryan Chapell, Pastor Sênior, Grace Presbyterian Church
J.I. Packer, Professor do Conselho, Theology Regent College
Erwin W. Lutzer, Pastor Sênior, The Moody Church
D.A. Horton, Diretor do ReachLife Ministries, Coordenador Nacional de Missões Urbanas Acadêmicas
Mark Dever, Pastor Sênior, Capitol Hill Baptist Church
Fred Luter, Pastor, Franklin Avenue Baptist Church
Bryan Loritts, Pastor de Pregação e Missão, Trinity Grace Church, Kainos Movement
Mike Glenn, Pastor Sênior, Brentwood Baptist Church
Johnny Hunt, Pastor, First Baptist Church of Woodstock
Ken Whitten, Pastor Sênior, Idlewild Baptist Church
Marvin Olasky, Editor-em-chefe, WORLD Magazine
Todd Wagner, Pastor Sênior, Watermark Church
Christopher Yuan, Palestrante, Escritor e Professor de Bíblia
Tory Baucum, Reitor, Truro Anglican Church
Bryan Carter, Pastor, Concord Church
Ron Johnson, Pastor Sênior, Village Bible Church
Mac Brunson, Pastor, First Baptist Church Jacksonville
Trey Brunson, First Baptist Church Jacksonville
Ray Pritchard, Presidente, Keep Believing Ministries
Erik Reed, Pastor, Journey Church
Michael Youssef, Pastor, The Church of The Apostles in Atlanta, GA
Nathan Finn, Reitor da School of Theology and Missions e Professor de Filosofia e Tradição Cristã, Union University
Rob Peters, Pastor Sênior, Calvary Baptist Church Winston-Salem, NC
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel. © 2014 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Uma Declaração Evangélica sobre o Casamento

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Família numerosa — uma bênção de Deus

Família numerosa — uma bênção de Deus

Plinio Corrêa de Oliveira

NO INDIVÍDUO E NA FAMÍLIA, OS FATORES MAIS ESSENCIAIS DO BEM COMUM DOS GRUPOS INTERMEDIÁRIOS, DA REGIÃO E DO ESTADO — A FAMÍLIA FECUNDA, UM PEQUENO MUNDO

Familia Numerosa
A experiência demonstra que habitualmente a vitalidade e a unidade de uma família estão em relação natural com a sua fecundidade.
Quando a prole é numerosa, ela vê o pai e a mãe como dirigentes de uma coletividade humana ponderável pelo número dos que a compõem como — normalmente — pelos apreciáveis valores religiosos, morais, culturais e materiais inerentes à célula familiar. O que nimba de prestígio a autoridade paterna e materna. E, sendo os pais de algum modo um bem comum de todos os filhos, é normal que nenhum destes pretenda absorver todas as atenções e todo o afeto dos pais, instrumentalizando-os para o seu mero bem individual. O ciúme entre irmãos encontra terreno pouco propício nas famílias numerosas. O que, pelo contrário, facilmente pode surgir nas famílias com poucos filhos.
Também nestas últimas se estabelece não raras vezes uma tensão pais-filhos, em resultado da qual um dos dois lados tende a vencer o outro e a tiranizá-lo. Os pais, por exemplo, podem abusar da autoridade, subtraindo-se ao convívio do lar para utilizar todo o tempo disponível nas distrações da vida mundana, deixando os filhos relegados aos cuidados mercenários de baby-sitters ou dispersos no caos de tantos internatos turbulentos e vazios de legítima sensibilidade afetiva.
E podem tiranizá-los também — é impossível não mencionar — por meio das diversas formas de violência familiar, tão cruéis e tão frequentes na nossa sociedade descristianizada.
Na medida em que a família é mais numerosa, vai-se tornando mais difícil o estabelecimento de qualquer dessas tiranias domésticas. Os filhos percebem melhor quanto pesam aos pais, tendem a ser-lhes por isso gratos, e a ajudá-los com reverência — quando chegado o momento — na condução dos assuntos familiares.
Por sua vez, o número considerável de filhos dá ao ambiente doméstico uma animação, uma jovialidade efervescente, uma originalidade incessantemente criativa no tocante aos modos de ser, de agir, de sentir e de analisar a realidade quotidiana de dentro e de fora de casa, que tornam o convívio familiar uma escola de sabedoria e de experiência, toda feita da tradição comunicada solicitamente pelos pais, e da prudente e gradual renovação acrescentada respeitosa e cautamente a esta tradição pelos filhos. A família constitui-se assim num pequeno mundo, ao mesmo tempo aberto e fechado à influência do mundo externo.
A coesão desse pequeno mundo resulta de todos os fatores acima mencionados, e esteia-se principalmente na formação religiosa e moral dada pelos pais em consonância com o pároco, como também na convergência harmônica das várias hereditariedades físicas e morais que, através dos pais, tenham concorrido para modelar as personalidades dos filhos”.
Familia Numerosa 2

FAMÍLIAS, PEQUENOS MUNDOS QUE CONVIVEM ENTRE SI DE MODO ANÁLOGO ÀS NAÇÕES E AOS ESTADOS

“Esse pequeno mundo diferencia-se de outros pequenos mundos congêneres, isto é, das outras famílias, por notas características que lembram em modelo pequeno as diferenciações entre as regiões de um mesmo País, ou os diversos países de uma mesma área de civilização.
A família assim constituída tem habitualmente como que um temperamento comum, apetências, tendências e aversões comuns, modos comuns de conviver, de repousar, de trabalhar, de resolver problemas, de enfrentar adversidades e de tirar proveito de circunstâncias favoráveis. Em todos estes campos, as famílias numerosas possuem máximas de pensamento e de procedimento corroboradas pelo exemplo do que fizeram os seus antepassados, não raras vezes mitificados pelas saudades e pelo recuo do tempo”.
________________
Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, Nobreza e elites tradicionais análogas nas alocuções de Pio XII ao Patriciado e à Nobreza romana, Editora Civilização, 1993, Porto, págs. 108-109.

http://ipco.org.br/ipco/noticias/familia-numerosa-uma-bencao-de-deus#.VNgJm_nF88I


Está provado: Comunista gosta mesmo é de uma boa teta. A ex-deputada vai trabalhar como coordenadora-geral da bancada do PSOL na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, com um salário de R$ 16,9 mil mensais, pago pelos contribuintes gaúchos.


Está provado: Comunista gosta mesmo é de uma boa teta. A ex-deputada vai trabalhar como coordenadora-geral da bancada do PSOL na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, com um salário de R$ 16,9 mil mensais, pago pelos contribuintes gaúchos.

Clique no link abaixo para acessar a reportagem:
http://mentalidadeesquerdista.blogspot.com.br/2015/02/esta-provado-comunista-gosta-mesmo-e-de.html

sábado, 21 de junho de 2014

Família: Educação começa séculos antes do nascimento by Luis Dufaur


famille_nombreuse

O professor Gregory Clark, da Universidade da Califórnia, empreendeu um estudo dos nomes de família pouco frequentes. Estes nomes são mais facilmente identificáveis nos registros antigos e permitem analisar com facilidade a continuidade familiar.
O prof. Clark verificou a estabilidade do nível social das famílias, independente do país ou do período histórico considerado.
Outros estudos afirmavam que a suposta mobilidade social moderna de fato não existe no grau que se apregoa. Na realidade, ela é fonte de instabilidade, embora para muitos seja uma “conquista” das sociedades modernas.
Mas o professor da Califórnia achou o contrário: que a estabilidade social das famílias vem de muito longe, malgrado as aparências em contrário.
Clark mostrou que o sucesso na vida de alguma maneira está determinado pelos ancestrais que viveram há muitos séculos, ou seja, pela tradição familiar.
Ele defendeu suas descobertas em entrevista para a NPR ou National Public Radio, emissora do governo americano.
E explicou que chegou a essa conclusão estudando os antepassados de nobres famílias inglesas.
“Se você tem um nome de família pouco comum, sobretudo aristocrático, com um antepassado rico em 1800, eu posso garantir agora que você tem nove vezes mais chances de estudar em Oxford ou Cambridge; que vai viver dois anos a mais do que a média das pessoas normais na Inglaterra, que vai ser mais rico e terá mais chances de se tornar doutor ou advogado”, explicou.
Em 2011, os nomes de famílias aristocráticas figuravam seis vezes mais entre os nomes de advogados que os nomes de famílias populares inglesas.
Para Gregory Clark, o fenômeno também se dá na Suécia, considerada um paradigma de sociedade igualitária, com quase total mobilidade social. Nesse país escandinavo, 70 a 80% das famílias transmitem seu status social de geração em geração durante muitos séculos.
Outros economistas que aplicaram técnicas de análise semelhantes descobriram estabilidades comparáveis. Por exemplo, na Espanha do século XIX ou até na China.

Para o jornal econômico inglês The Economist, são necessários por volta de 300 a 500 anos para que as famílias de classe social elevada ou baixa tenham descendentes capazes de subir ou descer para poder ter igualdade de oportunidades e visar aos mesmos ordenados!
A revista britânica denomina o fenômeno de “Nomencracia”. Na realidade, o fenômeno e muito natural e o próprio Napoleão Bonaparte, sem auxílio de estudos sociológicos e apelando tão-só à evidência, repetia que a educação de uma pessoa começa 400 anos antes de ela nascer.
O site Atlantico entrevistou a respeito o cientista social francês Xavier Molenat. Este não gostou nada dos resultados do prof. Clark, mas confirmou que não são surpreendentes. Eles vêm sendo confirmados por muitos outros.
Segundo Molenat a ideia de estabelecer a igualdade no ponto de partida da educação para que cada um construa seu futuro com igualdade de chances é uma ficção forjada nos anos 1960.
A mobilidade social existiu e existe, diz Molenat, mas não depende da igualização da sociedade. O Estado Previdência e o sistema social igualitário mostraram ser incapazes de impor o igualitarismo social, disse.
Para o sociólogo, as desigualdades de patrimônio hoje são apenas menores que há alguns séculos e a propriedade da terra está um pouco mais distribuída do que na Idade Média.
Mas na França a mobilidade social, isto é, o sobe-e-desce entre as classes sociais, é uma exceção. Para ele, os grandes esquemas democráticos redistributivos das riquezas não são absolutamente inúteis para induzir ao igualitarismo econômico, mas são impotentes contra as desigualdades naturais.
Para Molenat, que partilha o sonho de uma sociedade de iguais gerado pela Revolução Francesa, a igualdade de oportunidades forçada por uma escola pública sempre mais niveladora não está acontecendo.
O único meio de atingir o sonho igualitário seria reformar as cabeças das crianças, sua visão do mundo e dos objetivos finais da vida. Em outras palavras, seria necessária uma metafísica e uma nova religião, aliás, que explicaria a revolução progressista na Igreja Católica.
Na ordem temporal, é claro que este igualitarismo metafísico-religioso exigiria reformar não somente o cérebro dos jovens, mas também o cerne da natureza humana e da cultura a ela ligada. Entende-se assim a espantosa revolução cultural anticristã em curso.

Fonte:
http://ipco.org.br/ipco/noticias/familia-educacao-comeca-seculos-antes-nascimento#.U6V-XPldWyk

domingo, 25 de maio de 2014

O Estado Não é Dono das Criança, diz Representante do Vaticano na ONU

24 de maio de 2014

O Estado Não é Dono das Criança, diz Representante do Vaticano na ONU


O Estado Não é Dono das Criança, diz Representante do Vaticano na ONU

Austin Ruse
NOVA IORQUE, EUA, 22 de maio (C-FAM) O Embaixador do Vaticano na ONU disse aos líderes da ONU na semana passada que “os filhos não pertencem ao Estado.”
O arcebispo Francis Chullikatt disse numa reunião de delegados da ONU e representantes de ONGs que estavam celebrando o Dia Internacional das Famílias que os filhos não pertencem “a nenhum grupo de interesse especial cujas agendas são de fato inimigas da própria existência das crianças. Pelo fato de que crianças são nosso futuro, como é que poderíamos ficar satisfeitos em deixar esse futuro para as pessoas que nem mesmo querem permitir que as crianças deem sua primeira respirada?”
Chullikatt está na batalha da ONU há anos e descobriu que os bebês em gestação são talvez a figura mais polêmica na sede da ONU.
Chullikatt presidiu um painel que incluía o arcebispo Vincenzo Paglia, presidente do Pontifício Concílio da Família, que estava nos Estados Unidos para planejar o que poderá ser a primeira viagem do Papa Francisco aos Estados Unidos no ano próximo para o Encontro Mundial de Famílias que ocorrerá na Filadélfia.
Paglia também tinha palavras fortes sobre as questões de vida e família. Várias vezes numa conversa de vinte minutos ele se referiu à importância de “homem e mulher” e “pais e filhos” na definição da família.
Ele disse “a família não só ‘importa,’ mas além disso está no próprio cento do desenvolvimento humano, indispensável e insubstituível, e ao mesmo tempo bela e acolhedora.”
A celebração do Dia Internacional das Famílias chega durante as acaloradas negociações permanentes para substituir as Metas de Desenvolvimento do Milênio pelas Metas de Desenvolvimento Sustentável que serão um conjunto de conclusões de consenso ao qual os governos se comprometerão com tempo e recursos. Como com as MDMs que já estão desaparecendo, as MDSs podem ou não podem conter linguagem favorável ao aborto. Tal linguagem foi repetidamente rejeitada nas MDMs e uma guerra de vários anos em várias frentes com ativistas pró-aborto insistindo que a linguagem de aborto aparecesse no novo documento marcado para entrar em vigor em 2015.
Paglia citou a recente fala que o Papa Francisco deu para líderes da ONU em Roma: “… a vida humana é sagrada e inviolável desde a concepção até seu fim natural…” Ele citou as críticas do papa à “economia de exclusão,” uma “cultura indiferente” e uma “cultura de morte,” tudo se referindo ao aborto.
A americana Donna Bethell, presidente da diretoria da Faculdade Christendom na Virgínia, disse aos delegados, “… os regimes totalitários da esquerda sempre tentaram cooptar o papel dos pais para influenciar a educação e formação de seus filhos. Eles querem que as famílias produzam mais comunistinhas e fascistinhas.” Bethell pediu “contra-ataque, para reunir todas as forças disponíveis para restabelecer a unidade indispensável da família fundada no casamento como norma da sociedade.”
Outros palestrantes incluíam um diplomata muçulmano e um líder judeu, ambos dos quais falaram a favor da família tradicional e contra as campanhas para manipular a família para se encaixar nas atuais tendências ideológicas.
O fato de que a ONU agora chama o Dia Internacional das Famílias mostra como o tópico é polêmico. “Famílias” geralmente é usada pela esquerda política para incluir uma definição ampla, enquanto “família” é usada pelos conservadores para realçar uma definição mais tradicional. O debate da ONU é, afinal, sobre ideias, mas também palavras e como elas são usadas.
Tradução: Julio Severo
Fonte: Friday Fax
Divulgação: www.juliosevero.com
Leitura recomendada:
 

3 comentários:

Eliel disse...
Já me disseram que "casa de pai é escola de filho". Independente de quem seja o autor desta frase, não existe verdade maior do que esta.

Outro ditado certo é este: "O homem nada mais é senão o que a educação faz dele". Embora a escola tente, como se diz por aí, ser a continuação da família, a verdade é que a escola JAMAIS conseguirá substituir integralmente a família em termos de ensinar bons princípios. É a família quem dá a verdadeira educação à pessoa desde cedo.

Foi justamente por isso que um antigo sábio disse: "O mundo será o que forem as suas famílias". Nada mais justo. Afinal, é através delas que o destino do mundo é decidido.

Mas a verdadeira educação só é obtida através da obediência à Palavra de Deus. É ela quem forma o verdadeiro homem. Está escrito:

"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência" (Provérbios 9:10)

"Ensina à criança o caminho no qual ela deve andar; e quando envelhecer, ela não se desviará dele" (Provérbios 22:6)

Parabéns ao Vaticano por não concordar com a interferência do Estado na educação familiar.
PRESBÍTERO VALDOMIRO disse...
A educação familiar é, sem dúvida, a que forma o caráter do verdadeiro homem. É dentro do lar (juntamente com a família) que a pessoa se torna um bom cidadão. Só que o Estado quer usurpar este direito da família (que é sagrado por natureza).

O problema é que o Estado quer se achar no direito de dizer aos pais que tipo de educação eles devem dar aos seus filhos. Sabemos que a atual educação dada pelo Estado corrompe os bons princípios que foram ensinados no lar.

E mais: considerando que o nosso sistema educacional é todo contaminado por idéias esquerdistas, marxistas, comunistas e socialistas (que são, na verdade, doutrinas de demônios), não é de se espantar que, da escola primária à universidade, todos já saem educados dentro dessas mesmas idéias (que têm como ponto em comum a concepção socialista de que o governo é quem deve atender às necessidades de todos). Isso sem contar que uma escola com a mesma linha de pensamento ensina a todos a aceitarem o homossexualismo e o aborto como algo normal, tolerância às religiões afro–descendentes como sendo parte da nossa cultura, combate à homofobia (que é, sutilmente, pregada como "respeito às diferenças"), enfim, coisas que são totalmente contra os princípios cristãos e bíblicos.

Uma coisa é certa: NENHUMA ESCOLA OU UNIVERSIDADE, POR MELHOR QUE SEJA, JAMAIS VAI SUBSTITUIR INTEGRALMENTE A FAMÍLIA EM TERMOS DE FORMAÇÃO MORAL! É A FAMÍLIA QUEM DÁ A VERDADEIRA EDUCAÇÃO AO SER HUMANO!

Torno a repetir, mais uma vez, o que eu já comentei em um artigo semelhante a este: qualquer país pode ter a melhor educação do mundo. Mas se esse mesmo país não colocar a obediência à Palavra de Deus como prioridade, a educação que esse mesmo país oferece aos seus cidadãos não passará de uma fábrica de demônios com diplomas de faculdade. É como bem disse o apóstolo Tiago:

"Quem, dentre vós, é sábio e tem verdadeiro entendimento? Que o demonstre por seu bom proceder cotidiano, mediante obras praticadas com humildade que têm origem na sabedoria. No entanto, se abrigas em vosso coração inveja, amargura e ambição egoísta, não vos orgulheis disso, nem procureis negar a verdade. Porquanto esse tipo de sabedoria não vem dos Céus, mas é terrena; não é celestial, mas demoníaca. Pois, onde existe inveja e rivalidade, aí há confusão e todo tipo de atitudes maléficas" (Tiago 3:13–16)

A verdadeira educação só é obtida no ambiente da família. E a melhor educação é dada pela Palavra de Deus, porque ela é quem forma o verdadeiro homem. É como diz o livro de Provérbios:

"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência" (Provérbios 9:10)

"Ensina à criança o caminho no qual ela deve andar; e quando envelhecer, ela não se desviará dele" (Provérbios 22:6)

Que todos nós possamos lutar para educarmos os nossos filhos dentro dos nossos lares (e na obediência à Palavra de Deus), para que eles sejam futuros bons cidadãos!

P.S: Se alguém daqui se manifestar, esteja à vontade.
Duílio disse...
O presbítero Valdomiro disse uma coisa muito certa (e que eu faço questão de destacar aqui):

"... qualquer país pode ter a melhor educação do mundo. Mas se esse mesmo país não colocar a obediência à Palavra de Deus como prioridade, a educação que esse mesmo país oferece aos seus cidadãos não passará de uma fábrica de demônios com diplomas de faculdade..."

Valdomiro, você está certíssimo. Para que melhor prova disso do que os médicos que realizam milhões de abortos em clínicas clandestinas? Por que esses mesmos médicos, ao invés de agirem contra a vida, não usam o conhecimento que obtiveram na universidade para salvar vidas? Este é somente um exemplo do que acontece quando a educação de um determinado país que não coloca a obediência à Palavra de Deus como prioridade.

Em termos de verdadeira educação, diga-se de passagem, não há nada que seja igual à Palavra de Deus. É como diz o livro de Provérbios:

"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência" (Provérbios 9:10)

A mesma coisa é dita pelo apóstolo Paulo:

"Toda a Escritura é inspirada por Deus, e é proveitosa para ensinar, repreender, corrigir as coisas, disciplinar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja plenamente preparado para toda boa obra" (2 Timóteo 3:16–17)

Precisa dizer mais alguma coisa?

sábado, 24 de maio de 2014

GOVERNO DO PT COMPROVA SEU COMPROMETIMENTO COM AGENDA ABORTISTA

GOVERNO DO PT COMPROVA SEU COMPROMETIMENTO COM AGENDA ABORTISTA

Dilma Roussef sancionou a Lei 12.485, abrindo assim brechas para a prática do aborto no sistema SUS, com recurso público. Agora, com a publicação da Portaria nº 415, de 21 de maio de 2014, o aborto passa a ser financiado pelo estado brasileiro na rede pública de saúde.

Prof. Hermes Rodrigues Nery

Os organismos que estão trabalhando internacionalmente pela aprovação do aborto são as Fundações (que planejam e financiam as ações) e as organizações não governamentais (que as executam) e que promovem tudo isso com enormes somas de dinheiro, como as Fundações Ford, Rockefeller, MacArthur, a Buffet (entre as fundações), e a International Planned Parenthood Federation (IPPF, que tem filiais em quase 150 países), a Rede Feminista de Direitos Sexuais e Reprodutivos, as Católicas pelo Direito de Decidir (que não são católicas, mas usam o nome para confundir principalmente os católicos), a Sociedade de Bem-Estar Familiar no Brasil (Benfam) e a International Pregnancy Advisory Services (IPAS), entre as ONGs. A filial norte-americana da IPPF, por exemplo, detém uma rede que abarca 20% de todas as clínicas abortistas dos Estados Unidos. Segundo a fundadora das falsas “Católicas pelo Direito de Decidir”, Frances Kissling, a IPPF só trabalhou na propaganda pela legalização da prática do aborto nos EUA, mas não queria entrar diretamente no negócio das clínicas “para não ser estigmatizadas” pelo público. Mas, numa longa entrevista tornada pública, ela mesma conta que as Fundações que financiam as atividades da IPPF obrigaram-na a entrar diretamente na estruturação e gerência da própria prática do aborto, tornando-se hoje a maior promotora de abortos na América e no mundo.

O argumento, portanto, dos direitos reprodutivos não passa de retórica, que seduz os desinformados (entre eles, os políticos), em prejuízo de muitos, especialmente as mulheres pobres, que são as mais vitimadas por essa lógica inumana.
No Brasil a Fundação MacArthur, por exemplo, desde 1988, decidiu investir em programas de controle populacional, em nosso no País, alimentando várias OnGs para esta finalidade. No ano seguinte, em São Paulo, a então prefeita do PT, Luiza Erundina (hoje deputada nesta Casa) estabeleceu o primeiro serviço brasileiro de abortos em casos de estupro, no Hospital Jabaquara, dando início assim a uma rede que vem até hoje se ampliando e trabalhando com o objetivo de legalizar o aborto no Brasil, utilizando a estratégia de oferecer serviços de abortos nos casos não punitivos pela lei, que eles chamam de “aborto legal”, quando não é legal, pois ele continua sendo crime no Código Penal.
E agora querem também de alguma forma flexibilizar a legislação, nesse sentido, com a reforma do Código Penal. Os médicos brasileiros passaram a fazerem parte de “capacitações” para aceitarem gradativamente a lógica do “aborto legal” iniciado no Hospital Jabaquara, depois também no Hospital Pérola Byington, em São Paulo, no CAISM (Centro de Atendimento Integral à Saúde da Mulher), sob a direção do Dr. Aníbal Faúndes, e membro do Conselho Populacional de Nova York. A mesma Fundação MacArthur de Chicago investiu nos Foruns para o Atendimento aos Abortos Previstos por Lei, em congressos anuais, com profissionais da Saúde e organizações feministas.
Vê-se que nesse processo e contexto, o PT é o partido político mais comprometido com esta agenda, até hoje. Mas foi em 1996, após os acordos de Glen Cove entre o FNUAP, OnGs e Comitês de Direitos Humanos, que foi possível expandir os serviços de “aborto legal” no Brasil, criando assim o ambiente cada vez mais favorável principalmente entre os médicos para a banalização da prática do aborto, até chegar a plena legalização. Muitos acreditam estar trabalhando realmente em defesa dos interesses das mulheres, mas não tem o conhecimento mais a fundo da questão, e com isso favorecem os interesses das Fundações internacionais.
Em 1998, na gestão do Ministro José Serra (PSDB), tais grupos influíram para que o Ministério da Saúde adotasse a primeira Norma Técnica que permitisse, com uma medida do Executivo, ampliar tais serviços nos hospitais brasileiros. Para se ter uma ideia, pela Norma Técnica a mulher estaria dispensada de apresentar exame de corpo de delito para comprovar o estupro e solicitar um aborto, exigindo apenas a apresentação de um Boletim de Ocorrência, que pode ser obtido em qualquer delegacia de polícia sem necessidade da apresentação de provas.
Mais uma brecha, mais um ardil, fazendo avançar a agenda abortista, com o apoio do governo!
Hoje há em nosso País uma rede de hospitais equipados para tais serviços, favorecidos não apenas por aquela Norma Técnica, como outras que vieram posteriormente. A 2ª Norma Técnica, eliminou a exigência do Boletim de Ocorrência e limitou a objeção de consciência. O médico, por exemplo, que está sozinho no serviço de emergência, tem que fazer o aborto. Se não fizer pode ser processado, por omissão de socorro. É isso: Primeiro tem que matar, depois curar os outros.
E assim, de todas as formas, o governo brasileiro buscou driblar as restrições legais, obcecado que está em cumprir seus compromissos com as agências da ONU e grupos internacionais,
Desde 2005, de modo mais acentuado (como comprova farta documentação), muito foi feito nesse sentido pelo Governo Lula, cujo partido do Presidente Lula e de Dilma Roussef chegou a punir dois deputados federais do próprio PT, de marcada atuação em defesa da vida. Em 2007, foi criado o GEA (Grupo de Estudos sobre o Aborto) que diz em seu próprio site, que é “uma entidade multidisciplinar que reúne médicos, juristas, antropólogos, movimentos de mulheres, psicólogas, biólogos e outras atividades. Não é uma OnG e não tem verbas próprias. Conta com inestimável apoio do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Seu foco é capilarizar a discussão do tema ABORTO sob o prisma da Saúde Pública e retirá-lo da esfera do crime.”.
Ainda em 2010, o coordenador do Grupo de Estudos para legalizar o aborto no Brasil, constituído pelo governo brasileiro, pago com recurso público, disse que a intenção não é apenas despenalizar o aborto, mas “a ideia é ir mais longe e não fazer mais do aborto um crime”. Grupo este formado por militantes e OnGs que promovem o aborto no Brasil, inclusive faz parte o Dr. Adson França, representante do Ministério da Saúde. É preciso que o aborto não seja mais tido como crime para, anestesiada a consciência moral, utilizar então o Estado com recurso público a perpetrar este abominável atentado contra a vida, sem que haja resistência e restrição legal. O Estado que é constituído para defender a vida e a família, acaba portanto se voltando contra a vida e a família, como um Leviatã que oprime até a morte, por pressão das forças globalistas. E com os eufemismos, a retórica e a demagogia, invertem todos os conceitos. Descriminalizado, sem restrição legal, a defesa do aborto passa a ser a defesa de saúde pública. O SUS então passa a fornecer abortivos químicos (a exemplo da pílula do dia seguinte), como explica o Dr. Ives Gandra da Silva Martins, "à custa de perigosa intoxicação da mulher, por vezes com conseqüencias desastrosas para a sua saúde”. Mata a criança no ventre materno e provoca danos á saúde da mulher, ao corpo e a alma da mulher. Pois os efeitos pós-abortos são causas, muitas vezes, da depressão, da angústia, de graves problemas psíquicos e até mesmo o suicídio.
           Por isso, reafirmamos, que mente descaradamente o governo brasileiro quando diz que não está comprometido com esta agenda. Como fez a então candidata Dilma Roussef, em 2010, sobre esta matéria. Ainda no segundo turno, ela assinou uma carta compromisso de que era contra o aborto, dizendo ipsis literis: ““Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto. Eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no país.” Mentira! Mente descaradamente a sra. Presidente da República nesta matéria. As iniciativas que visam legalizar o aborto no Brasil têm vindo do Executivo, com a complacência e a conivência do Judiciário. Como há pouco me lembrou o Dr. Paulo Fernando Mello Costa, aqui presente, sugiro que assistam ao vídeo que ele fez, “Dilma Mãe do Brasil”, disponível no youtube.
Temos acompanhado, há alguns anos, o trabalho desta Casa de Leis e visto os esforços de parlamentares para aplacar a sede do sangue inocente. Mas as pressões não cessam, cada vez mais intensas, promovidas, estimuladas, de modo sutil e sofisticado, e também muito bem planejado e financiado pelas fundações internacionais e por vários setores do governo federal, inclusive do Ministério da Saúde, que recentemente encaminhou a esta Casa de Leis o então PLC 03, hoje lei 12.485, que foi vergonhosa e sorrateiramente tramitada e votada sem deliberação, sem sequer que os deputados percebessem a armadilha e deixassem escapar o ardil do governo, mostrou o seu desprezo a população (a maioria ´contra o aborto e pela vida), a Presidente sancionou a Lei 12.485, abrindo assim brechas para a prática do aborto no sistema SUS, com recurso público. Agora, com a publicação da Portaria nº 415, de 21 de maio de 2014, o aborto passa a ser fato, financiado pelo estado brasileiro na rede pública de saúde.
Com a Lei 12.485, o Ministério da Saúde, utilizando-se das Normas Técnicas já aprovadas, e agora com o endosso da Presidência da República, todos os hospitais do Brasil, independentemente de se tratarem de hospitais religiosos ou contrários ao aborto, serão obrigados a encaminhar as vítimas de violência à prática do aborto. O projeto não contempla a possibilidade da objeção de consciência. Na sua versão original, o artigo terceiro do projeto afirmava que o atendimento deveria ser imediato.
A partir da sanção presidencial e agora com a publicação da Portaria nº 415/2014, bastará apenas a palavra da mulher pedindo um aborto, e os médicos terão obrigação de aceitá-la, a menos que possam provar o contrário, o que dificilmente acontece. Mas pelo menos a mulher deveria afirmar que havia sido estuprada. Agora não será mais necessário afirmar um estupro para obter um aborto. Bastará afirmar que o ato sexual não havia sido consentido, o que nunca será possível provar que tenha sido inverídico. A técnica de ampliar o significado das exceções para os casos de aborto até torná-las tão amplas que na prática possam abranger todos os casos é recomendada pelos principais manuais das fundações internacionais que orientam as ONGs por elas financiadas. Com isto elas pretendem chegar, gradualmente, através de sucessivas regulamentações legais, até a completa legalização do aborto.

Prof. Hermes Rodrigues Nery é membro da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB

Fonte: http://libertatum.blogspot.com.br/2014/05/governo-do-pt-comprova-seu.html