domingo, 8 de fevereiro de 2015

Família numerosa — uma bênção de Deus

Família numerosa — uma bênção de Deus

Plinio Corrêa de Oliveira

NO INDIVÍDUO E NA FAMÍLIA, OS FATORES MAIS ESSENCIAIS DO BEM COMUM DOS GRUPOS INTERMEDIÁRIOS, DA REGIÃO E DO ESTADO — A FAMÍLIA FECUNDA, UM PEQUENO MUNDO

Familia Numerosa
A experiência demonstra que habitualmente a vitalidade e a unidade de uma família estão em relação natural com a sua fecundidade.
Quando a prole é numerosa, ela vê o pai e a mãe como dirigentes de uma coletividade humana ponderável pelo número dos que a compõem como — normalmente — pelos apreciáveis valores religiosos, morais, culturais e materiais inerentes à célula familiar. O que nimba de prestígio a autoridade paterna e materna. E, sendo os pais de algum modo um bem comum de todos os filhos, é normal que nenhum destes pretenda absorver todas as atenções e todo o afeto dos pais, instrumentalizando-os para o seu mero bem individual. O ciúme entre irmãos encontra terreno pouco propício nas famílias numerosas. O que, pelo contrário, facilmente pode surgir nas famílias com poucos filhos.
Também nestas últimas se estabelece não raras vezes uma tensão pais-filhos, em resultado da qual um dos dois lados tende a vencer o outro e a tiranizá-lo. Os pais, por exemplo, podem abusar da autoridade, subtraindo-se ao convívio do lar para utilizar todo o tempo disponível nas distrações da vida mundana, deixando os filhos relegados aos cuidados mercenários de baby-sitters ou dispersos no caos de tantos internatos turbulentos e vazios de legítima sensibilidade afetiva.
E podem tiranizá-los também — é impossível não mencionar — por meio das diversas formas de violência familiar, tão cruéis e tão frequentes na nossa sociedade descristianizada.
Na medida em que a família é mais numerosa, vai-se tornando mais difícil o estabelecimento de qualquer dessas tiranias domésticas. Os filhos percebem melhor quanto pesam aos pais, tendem a ser-lhes por isso gratos, e a ajudá-los com reverência — quando chegado o momento — na condução dos assuntos familiares.
Por sua vez, o número considerável de filhos dá ao ambiente doméstico uma animação, uma jovialidade efervescente, uma originalidade incessantemente criativa no tocante aos modos de ser, de agir, de sentir e de analisar a realidade quotidiana de dentro e de fora de casa, que tornam o convívio familiar uma escola de sabedoria e de experiência, toda feita da tradição comunicada solicitamente pelos pais, e da prudente e gradual renovação acrescentada respeitosa e cautamente a esta tradição pelos filhos. A família constitui-se assim num pequeno mundo, ao mesmo tempo aberto e fechado à influência do mundo externo.
A coesão desse pequeno mundo resulta de todos os fatores acima mencionados, e esteia-se principalmente na formação religiosa e moral dada pelos pais em consonância com o pároco, como também na convergência harmônica das várias hereditariedades físicas e morais que, através dos pais, tenham concorrido para modelar as personalidades dos filhos”.
Familia Numerosa 2

FAMÍLIAS, PEQUENOS MUNDOS QUE CONVIVEM ENTRE SI DE MODO ANÁLOGO ÀS NAÇÕES E AOS ESTADOS

“Esse pequeno mundo diferencia-se de outros pequenos mundos congêneres, isto é, das outras famílias, por notas características que lembram em modelo pequeno as diferenciações entre as regiões de um mesmo País, ou os diversos países de uma mesma área de civilização.
A família assim constituída tem habitualmente como que um temperamento comum, apetências, tendências e aversões comuns, modos comuns de conviver, de repousar, de trabalhar, de resolver problemas, de enfrentar adversidades e de tirar proveito de circunstâncias favoráveis. Em todos estes campos, as famílias numerosas possuem máximas de pensamento e de procedimento corroboradas pelo exemplo do que fizeram os seus antepassados, não raras vezes mitificados pelas saudades e pelo recuo do tempo”.
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Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, Nobreza e elites tradicionais análogas nas alocuções de Pio XII ao Patriciado e à Nobreza romana, Editora Civilização, 1993, Porto, págs. 108-109.

http://ipco.org.br/ipco/noticias/familia-numerosa-uma-bencao-de-deus#.VNgJm_nF88I


Está provado: Comunista gosta mesmo é de uma boa teta. A ex-deputada vai trabalhar como coordenadora-geral da bancada do PSOL na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, com um salário de R$ 16,9 mil mensais, pago pelos contribuintes gaúchos.


Está provado: Comunista gosta mesmo é de uma boa teta. A ex-deputada vai trabalhar como coordenadora-geral da bancada do PSOL na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, com um salário de R$ 16,9 mil mensais, pago pelos contribuintes gaúchos.

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